Histórico da Fundação
Em 2007 foi declarada como instituição de Utilidade Pública como reconhecimento do seu importante contributo para a protecção e conservação da biodiversidade angolana.
Na altura da sua constituição, as actividades da Fundação estavam mais circunscritas à área do Parque Nacional da Quiçama. Para a reintrodução de espécies criou-se uma área especial de conservação, dando início ao Projecto Arca de Noé. Durante mais de 10 anos a Fundação Kissama foi responsável pela gestão diária da fauna e flora da área especial de conservação e esteve envolvida no processo de reconstrução da Escola de Catalangombe, destinada à formação de fiscais para as áreas de conservação de Angola.
Ligada desde sempre ao Projecto de Conservação da Palanca Negra Gigante, a Fundação Kissama passa a ser a instituição implementadora das acções de investigação científica e educação ambiental do projecto em 2010.
Em 2018, com o apoio do "Projecto de Vida Selvagem do Okavango" da National Geographic e da Wild Bird Trust, a Fundação Kissama deu início ao Programa de Estágio em Biodiversidade para Futuros Jovens Pesquisadores e Gestores de Projectos.
Nos últimos anos ampliou o seu leque de actividades para passar a incluir várias acções de educação ambiental mais direcionadas para crianças e jovens, com destaque para o Projecto Estórias para Conservar.
Em 2019 deu início a um novo projecto com o objectivo de determinar as zonas de distribuição geográficas dos elefantes de floresta (Loxodonta cyclotis), com ênfase para as províncias do Bengo e do Cuanza-Norte.
Objectivos
Implementar projectos de conservação, gestão da biodiversidade e de educação ambiental.
Promover acções que visam a preservação ambiental e a recuperação de áreas degradadas do ambiente rural e urbano.
Projecto Arca de Noé
A Fundação Kissama concretizou o Projecto Arca de Noé que consistiu na trasladação de animais do Botsuana e da África do Sul para o repovoamento de uma área especial de conservação de aproximadamente 10.000 hectares dentro do Parque Nacional da Quiçama.
A gestão dessa área especial de conservação foi da responsabilidade da Fundação Kissama entre 2000 e 2011, estando agora sob total responsabilidade do Ministério do Ambiente.